Eva. Quando nasci, deram-me este nome. Uma autêntica
maldição, diria eu. Não me posso apresentar a ninguém, sem ouvir algum tipo de
comentário religioso ou pseudo-humorístico. As beatas não me suportam. Não sou
digna de tal título. Outras acham apropriado. Afinal...representa a condenação
do homem a uma existência mortal e, consequentemente, miserável. Um nome
indicado para alguém como eu.
Pobre Eva. A outra, de antigamente. A única coisa que fez
foi comer uma maçã...tivesse ela existido.
Eu existo. A minha história...ainda não foi contada.
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